quarta-feira, 18 de abril de 2012

Andy Warhol e a Pop Art


A Pop Art não foi um movimento artístico coerente, pois cada artista tinha seu projeto e trajetória. Andy Warhol, um dos artistas centrais da Pop Art nos Estados Unidos, procurou eliminar de suas obras os valores e técnicas tradicionais. Em seu estúdio em Nova York ele se propôs a produzir imagens por meio de processos impessoais, como a serigrafia. 

Através da serigrafia, Warhol representou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-Cola e as latas de sopa Campbell. Aliás, a série de latas de sopa Campbell, que foi produzida por Warhol em 1962, é um das suas obras mais conhecidas do artista.
                                

Como muitos outros artistas desta corrente, Andy Warhol criou obras passíveis de serem interpretadas como críticas à moderna sociedade de consumo. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Michael Jackson, Elvis Presley, Elizabeth Taylor, Marlon Brando e Marilyn Monroe, Warhol chamava a atenção para a distinção artificial dos críticos entre "cultura de elite" e cultura "de massas" e a sofisticação elitista do "bom gosto" tradicional. 
                                                  
A Pop Art foi um movimento artístico surgido no começo da década de 1960 no Reino Unido e nos Estados Unidos. O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico Lawrence Alloway, para ajudar a definir trabalhos que tiravam seus temas e imagens da cultura popular. Mas apesar de sua ambição de romper a barreira entre a cultura de elite e a cultura de massas, os artistas pop acabaram criando obras para as galerias de arte e para os colecionadores, devido sua singularidade e autenticidade.


ATIVIDADE 9º ANO (TURMA 1902):
Utilizando o programa PhotoFiltre, os alunos editaram a sua fotografia, compondo, ao final, uma imagem com as características das obras de arte de Andy Warhol.





terça-feira, 17 de abril de 2012

Arte Urbana: Grafite


O termoGrafite” é italiano e quer dizer "inscrição feita em paredes". Há vestígio desta manifestação popular desde o Império Romano. Mas o grafite que conhecemos atualmente surgiu na década de 1970 nos Estados Unidos como uma reação natural de descoberta de novas formas de arte.

Por ser uma forma de arte livre, que não precisa de conhecimentos técnicos para ser executado, o Grafite ganhou espaço entre os jovens como forma de expressar seus desejos e suas angústias, sendo assim, uma linha direta para a difusão mensagens de cunho social e político.

É uma arte sem preconceitos de classe social ou idade, mas que alguns ainda consideram como poluição visual ou vandalismo, confundindo a arte do Grafite com pichação. Vale lembrar que o grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores do mundo por sua qualidade plástica e criatividade.

O Movimento Hip Hop, que também surge nos EUA na década de 70 entre as comunidades afro-americanas, tem no Grafite um dos seus pilares. Os dois, Grafite e Hip Hop, tem como propósito refletir a realidade das ruas, expressando a opressão sofrida pelas classes menos favorecidas.


A dupla formada pelos grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo, gêmeos idênticos, é o hoje uma das maiores referências do grafite brasileiro. Os gêmeos começaram sua carreira em São Paulo e ganharam o mundo, conquistando espaço para a sua “arte de rua” em museus e centros de arte respeitados mundialmente





ATIVIDADE 8º ANO: