segunda-feira, 26 de julho de 2010

Arte decorativa: Mosaico


Mosaico ou arte musiva, é um embutido de pequenas peças de pedra ou de outros materiais (vidro, mármore, cerâmica ou conchas), em variadas superfícies, formando um determinado desenho.

A palavra "mosaico" tem origem na palavra grega mouseîn, a mesma que deu origem à palavra música; que significa próprio das musas. É uma forma de arte decorativa milenar, que nos remete à época greco-romana, quando teve seu apogeu, e por isso é considerado como uma das primeiras manifestações artísticas do ser humano, assim como a pintura e a escultura.

Além da função arquitetônica e decorativa, o mosaico também é um meio de expressão artística com inúmeras possibilidades de criação. Sua versatilidade permite a exploração de materiais diversos, desde os tradicionais cacos de cerâmica e pastilhas de vidro até os inusitados e não-convencionais, como conchas, botões e sucatas em geral, apresentando resultados estéticos surpreendentes.

Em Portugal, destacam-se os mosaicos das ruínas romanas de Conímbriga, datados do século II d.C. No Brasil o mosaico foi utilizado por vários artistas, dentre eles Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Tomie Ohtake.

Também são exemplos de mosaico o calçadão de Copacabana, e algumas gravuras do artista holandês M. C. Escher que tratam do preenchimento do plano. Hoje, entre as principais figuras do mosaico contemporâneo, destacam-se Marcelo de Melo (Brasil), Sonia King (E.U.A) e Emma Biggs (Reino Unido).


ATIVIDADE 7º E 8º ANOS:




sábado, 3 de julho de 2010

Por falar em COR ...

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A cor, elemento indissociável do nosso cotidiano, pode ser entendida como uma percepção visual provocada pela ação dos raios luminosos sobre a retina. E, portanto, sem a luz nossos olhos não conseguem captar e diferenciar as cores.

Em relação à COR PIGMENTO estudamos inicialmente as cores primárias e as cores secundárias.

Cores primárias são aquelas não podem ser decompostas em outras cores, e por isso também são chamandas de CORES PURAS. Essas cores são misturadas entre si para produzir as demais cores do espectro. Quando duas cores primárias são misturadas, produz-se o que se conhece como cor secundária. Tradicionalmente, o vermelho, o azul e o amarelo são tratadas como as cores primárias nas artes plásticas.

Classificadas como CORES SECUNDÁRIAS estão o verde (azul + amarelo), o laranja (amarelo + vermelho) e o roxo (vermelho + azul). Cores estas obtidas pela mistura de duas cores primárias em partes iguais.


ATIVIDADE 6º ANO:



domingo, 6 de junho de 2010

A geometria Ndebele


A tribo Ndebele é uma das menores da África do Sul. Mas intensa o suficiente para revelar uma das manifestações artísticas de maior destaque de todo o continente africano.

A Arte sempre foi uma característica importante de identificação do povo Ndebele. Além de seu apelo estético, que tem um significado cultural que serve para reforçar sua distinta identidade.

Os artistas Ndebele demonstram uma fascinação com a qualidade linear de elementos em seu ambiente e esta é retratada em seus trabalhos artísticos. As pinturas são feitas à mão livre, sem esquemas anteriores, embora os desenhos sejam planejados de antemão.


As características de simetria, proporção e bordas retas das decorações Ndebele são feitas sem a ajuda de réguas e esquadros, e as mulheres são as responsáveis pela pintura dos padrões coloridos e intricados nas paredes de suas casas.

Os artistas contemporâneos fazem uso de uma ampla variedade de cores brilhantes (azuis, vermelhos, verdes e amarelos) em relação aos artistas tradicionais, devido à sua atual disponibilidade comercial. Porém, as cores em tons de ocre feitos de terra e diferentes tipos de argila ainda são utilizadas. Além do preto obtido com o carvão.


Como a sociedade Ndebele tornou-se mais ocidentalizada, os artistas passaram a refletir a mudança de sua sociedade em suas pinturas, combinando as influências externas de sua cultura com os conceitos de design tradicional geometrizado vindo de seus antepassados.

Além das pinturas, as mulheres da tribo Ndebele confeccionam peças de artesanato e uma variedade de ornamentos, feitos de miçanga, contas e cobre, com os quais se enfeitam. Cada um desses ornamentos (argolas, braçadeiras, colares e mantas) simbolizam o seu status na sociedade ou fazem parte de alguma cerimônia ritual.


ATIVIDADE 8º ANO:





sexta-feira, 28 de maio de 2010

A ilusão na Op Art


O termo foi incorporado à história e à crítica de arte após a exposição The Responsive Eye (O Olhar Compreensivo, MoMA/Nova York, 1965), para se referir a um movimento artístico que conhece seu auge entre 1965 e 1968. Os artistas envolvidos com essa vertente realizam pesquisas que privilegiam efeitos óticos, em função de um método ancorado na interação entre ilusão e superfície plana, entre visão e compreensão. Dialogando diretamente com o mundo da indústria e da mídia (publicidade, moda, design, cinema e televisão), os trabalhos da Op Art enfatizam a percepção a partir do movimento do olho sobre a superfície da tela. Nas composições - em geral, abstratas - linhas e formas seriadas se organizam em termos de padrões dinâmicos, que parecem vibrar, tremer e pulsar. O olhar, convocado a transitar entre a figura e o fundo, a passear pelos efeitos de sombra e luz produzidos pelos jogos entre o preto e o branco ou pelos contrastes tonais, é fisgado pelas artimanhas visuais e ilusionismos.


O húngaro Victor de Vasarely (1908) é um dos maiores nomes da Op Art. A partir de 1930, em Paris, o artista começa a explorar efeitos óticos pela utilização de dominós, tabuleiros de xadrez, dados, réguas, zebras e arlequins. Mas é a partir de 1947 que envereda pela abstração geométrica. A partir dessa estrutura elementar, o pintor cria uma gramática de possibilidades com o auxílio do preto e branco (com os quais trabalhou em boa parte de sua obra) e da progressiva introdução da cor. A inglesa Bridget Riley (1931) é outro grande expoente da Op Art. Como os demais artistas ligados ao movimento, ela investiga formas e unidade seriadas para a composição de padrões gerais, que apelam diretamente à visão, pelos seus efeitos de vibração e ofuscamento.


domingo, 23 de maio de 2010

Linhas e cores em Romero Britto

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Romero Britto nasceu em Pernambuco e já aos 8 anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Tornou-se conhecido através de uma campanha publicitária e aos 14 anos fez sua primeira exibição pública vendendo seu primeiro quadro para a OEA (Organização dos Estados Americanos).
      
Britto produz pinturas a óleo explorando formas geométricas ou figuras de sua preferência, como corações ou animais, sempre com cores muito vivas. Faz sucesso justamente porque sua obra dá vida a qualquer espaço ou objeto.

 

"Meu trabalho, por ser dinâmico e alegre, promove a esperança, o positivismo e a vontade de viver. Para mim, a arte pode refletir a celebração das coisas boas e simples da vida. Isto é o mais importante!” (Romero Britto )


ATIVIDADE 6º ANO:
A partir da observação das imagens de Romero Britto e de anterior estudo sobre linhas (formas e traçados), os alunos fizeram a releitura das obras do referido artista, utilizando a técinca de preenchimento de espaços em um desenho.






A energia da Mandalas


Mandala, em seu sentido mais amplo, significa círculo. Uma representação geométrica e harmoniosa da dinâmica relação entre o homem e o cosmo; um símbolo do equilíbrio e integração dos diferentes níveis e aspectos de nosso ser. De fato, a mandala nada mais é do que um campo de forças, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores usadas possuem simbologias e poderes vibracionais atuantes.

Todas as mandalas possuem os mesmos elementos em sua composição: a forma circular, o ponto central e a repetição ou simetria das formas que constituem o desenho. Além da estrutura geométrica que divide o espaço em porções iguais.


Inicialmente criadas em giz e com origem na Índia, as mandalas são um espaço sagrado de meditação e por isso são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação ou autoconhecimento.

Construir uma mandala é um processo bastante lento, onde a arte transforma-se num ritual de emanação de energias.


ATIVIDADE 7º e 8º ANOS:
Após estudo anterior sobre o conceito de simetria e assimetria na Arte, descobrimos que a Mandala se caracteriza como um exemplo de arte simétrica. E a partir desta reflexão, utilizando lápis de cor e canetinha. os alunos confeccioanram mandalas bastante criativas e coloridas.













Pontos e mais pontos ...

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O Pontilhismo, também designado por Divisionismo, é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador.

Esta técnica baseia-se na lei das cores complementarese trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.


A técnica de utilização de ponto coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do homem para representar a natureza.

Foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, no século XIX.

ATIVIDADE:
Com base em estudos nas características do Pontilhismo e seus artistas, os alunos do 6º ano produziram trabalhos que retratam a referida técnica.
Material utilizado: Papel crepom




quarta-feira, 5 de maio de 2010

O que são Artes Visuais?




As linguagens artísticas que normalmente lidam com a VISÃO COMO O SEU PRINCIPAL MEIO DE APRECIAÇÃO costumam ser chamadas de Artes Visuais. A pintura, o desenho, a gravura, a fotografia e o cinema são alguns exemplos de Artes Visuais.